domingo, novembro 26, 2006

E o poeta disse : .

E o poeta disse:
Vadia as letras em teus barcos alados
E no céu projecta o que não ousas dizer.

E o poeta disse:
Vêm de longe os pensamentos que te ocupam o tempo,
Calar é gastar a oportunidade de reunir o inseparável.

As frases não saíam e a vida não significava existir.

Sem frases não há poeta.
Sem poeta não há amor.
E o amor morreu.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Helloween : IF I COULD FLY

Se eu pudesse voar

Sem medo, sem dor

Niguém mais para culpar

Eu vou tentar sozinho

Traçar meu próprio destino

Eu aprendo a libertar minha mente

Agora eu preciso de me encontrar

Mais uma vez

Mais uma vez

Se eu pudesse voar

Como o rei do céu

Não poderia tombar nem cair

Iria pintar tudo

Se eu pudesse voar

Ver o mundo diante dos meus olhos

Não ia tropeçar nem falhar

Para os céus eu velejo

Se eu pudesse voar

Então, aqui estou eu

Em solidão eu espero

Eu tenho sonhos por dentro

Eu preciso compreender

A minha fé nasceu

Sem medo do desconhecido

Nunca mais

Nunca mais

Se eu pudesse voar

Como o rei do céu

Não podia tombar nem cair

Iria pintar tudo

Se eu pudesse voar

Ver o mundo diante dos meus olhos

Não iria tropeçar nem falhar

Poderia devastar a minha jaula

Se eu pudesse voar

Se eu pudesse, se eu pudesse voar

Se eu pudesse, se eu pudesse voar, se eu pudesse...

Se eu pudesse voar

Como o rei do céu

Não poderia tombar nem cair

Iria pintar tudo

Se eu pudesse voar

Ver o mundo diante dos meus olhos

Não ia tropeçar nem falhar

Para os céus eu velejo

Se eu pudesse voar.

Tu és poema sabido : .

Tu és poema sabido
Vida trazida no encanto
Esperteza de relâmpago
Contas soltas no oceano
Espergata de matemático
Resultado acrobático

És a fórmula para amar
Média máxima e intercepção
Real traço geométrico
Gosto linha e subtracção
Peso alma esquema eléctrico
Controlo remoto, carril, Sedução

És a cama feita de novo
Bola batida nas redes
Sal e ovo de Colombo
Banho quente de Arquimedes

Fomos passar no parque
Ofereci-te uma estrela
Rebolamos na avenida
Acabamos bebendo no cais
Rimos, choramos e cantamos
E agora para onde vais?

terça-feira, novembro 21, 2006

Paulo Coelho - 5 dele

"O sábio é aquele que, ao invés de matar suas paixões, consegue controlá-las."


"Lutar contra coisas que só passam com o tempo é desperdiçar energia."


"Aceitamos a riqueza filosófica do passado, sem esquecer os desafios que o mundo presente nos propõe."


"Quando se deseja uma coisa, a vida nos guiará até lá. Mas através de caminhos que não esperamos."


"Somente os mais sábios e os mais estúpidos nunca mudam de idéia."

sábado, novembro 18, 2006

C'est la vie

A vida é assim mesmo:

Uma dança sem regras nem preconceitos.

Em todos os nossos poemas : .

Agora que recebo nos teus braços
a força que me deixa debruçado
pensando que afinal és
um ombro que dá tudo o que quero.
Agora que defendes o meu ego
e cantas como o sol da manhã
dás-me as tuas mãos e danças.
Estou no teu olhar...

Embora sem saber se regresso
tudo pode parar o meu caminho
quero-te dizer: és espinha dorsal
tudo o que faço é em torno do teu sal
de lágrimas que demonstram a saudade
de energia que se transformam
e me fazem vencer todos os segundos.

Sinto a cor da tua face
que me envolve na noite que me acolhe
realizo todos os nossos sonhos
e cultivo todos os nossos desejos.
Somos magos num reino que existe
construido só para morarmos
em todos os nossos poemas...

domingo, novembro 05, 2006

quinta-feira, novembro 02, 2006

Há dias assim : . (r)

Há dias que nascemos
Ao virar de um sinal
Dias que nos correm como
Noticias de jornal;
Há dias quentes de espírito
Que nos aumentam o coração
Dias como poemas inacabados
Rasgados pelo chão.

Há dias que perdoamos
Se nos chamam campeões
Dias perdidos no nada
Como casas sem botões;
Há dias que tropeçamos
Pela Fé e pela moral
Dias que saímos nus
Porque o que conta é natural.

Há dias de gritar:
-O chefe não manda nada
Dias de beber água
Porque a republica esta parada

Há dias de S. Valentim
Ode a Camões irmão
Dias que são tramados
Como pulga no caixão
Há dias de semear
Disfarces de ditador
Dias de deitar para trás
Engolir sapos e fazer amor

Há dias que nos cativam
E receamos o seu fim
Arejados, saltitantes e gentis
Há, por acaso, dias assim…