terça-feira, janeiro 23, 2007

Agora : .

Agora que recebo nos teus braços
a força que me deixa debruçado
pensando que afinal és
um ombro que dá tudo o que quero.

Agora que defendes o meu ego
e cantas como o sol da manhã
dás-me as tuas mãos e danças
estou no teu olhar...

Embora sem saber se regresso
tudo pode parar o meu caminho
quero-te dizer: és espinha dorsal
tudo o que faço é em torno do teu sal
de lágrimas que demonstram a saudade
de energia que se transformam
e me fazem vencer todos os segundos.

Sinto a toque da tua face
que me envolve na noite que me acolhe
realizo todos os nossos sonhos
e cultivo todos os nossos desejos.

Somos magos num reino que existe
construído só para morarmos
em todos os nossos poemas...

Talvez : . (Comm)

Talvez quando acordamos o amor esteja naquilo que sonhamos.
Talvez o amor esteja nas pequenas conquistas do dia-a-dia.
Talvez o amor seja como um barco sem mar onde navegar e por isso voa para existir…Para ser sempre um barco…

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Tu és perigosa :. (R - ao som de . Trans-Siberian Orchestra - 1812 Overture (Tchaikovsky) )

Tu és perigosa,
Porque tu és honesta.
Tu és perigosa,
Porque não sabes do que és capaz.
Mas se me vires na rua
Lembra-te que te admiro
Os teus passos são certeza
A tua direcção faz parar o ar.
Tu és perigosa,
Porque és humilde.
Tu és perigosa,
Porque sabes perdoar.
E num momento de raiva
Descestes ao mundo
E deitaste-nos a mão
Para nos levantar.
Tu és perigosa,
Porque me adormeceste no outro dia
Tu és perigosa,
E não sabes o quanto dás.
Mas também não queres saber
Porque te faz sentir bem
E no balanço
Eu também quero ser assim
Como tu,
E ensinar alguém
A fazer o bem…

Quero : . (R - ao som de Satriani)

Vejo-te da minha janela
e penso se pudesse voar
tocar-te, embalar-te
como o vento que sentes na face
soltar-te palavras vazias de pressa
mas cheias de sentido
pregando-as ao ouvido
num ritmo destemido.

Digo ao vento que passa
leva estas palavras...
De graça que ela espera
e lavra o caminho
quero colher sorrisos na primavera.

É uma missão de guerreiro, eu sei
mas a guerra da vida a isto me habituou
por isso exijo a um Deus maior
imortalidade no que digo
e na escuridão da noite
uma luz no meu caminho à lua
podes ver assim que estou onde esperas
todas as noites que perdes
e ganhas todas as guerras.

Digo ao vento que passa
levas estas palavras bandidas
são roubadas do meu coração
mas medidas em doses
de tudo o que precisas
para viver assim
mais dias de felicidade.

Jogaram um dia a tua vida
numa roleta de esperança
mas cresceram demónios no teu quintal
numa tempestade chamada destino
e agora é tristeza que tu colhes
mas sei que lutas e mereces ganhar
todos os dias.
Acredito que vencerás
és por quem eu torço na frente
da bancada nessa tua vida magica de quem
sofre e vence.

Digo ao vento que passa
leva estas palavras...
De graça que ela espera
e lavra o caminho
quero colher sorrisos na primavera.