Tu és poema desatinado
Concerto de violino rasgado
Flores envoltas num tornado
Rosto de filho zangado
Perdido chão de achado
És poema caricato
Repetido norteado
Confúcio e Viriato.
Louca onda batendo no cais
Profeta de doses bestiais
Rua estreita de vendavais
Carrossel desgovernado
Propulsor acelerado
Patrão alvoraçado
Potro rude cavalgado
Tu és assim e te fiz rainha
Numa noite de luar
Desejava ver-te minha
E até poder cantar
Sonetos e chilrear
Na manhã ao teu lado
Tipo dente e rebuçado
Mas rodas-te numa dança
Passo valso e desgovernado
E na volta de um beijo de ansa
Sou só teu equivocado.
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1 comentário:
seus poemas sao bem legais!!
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