sexta-feira, janeiro 12, 2007

Quero : . (R - ao som de Satriani)

Vejo-te da minha janela
e penso se pudesse voar
tocar-te, embalar-te
como o vento que sentes na face
soltar-te palavras vazias de pressa
mas cheias de sentido
pregando-as ao ouvido
num ritmo destemido.

Digo ao vento que passa
leva estas palavras...
De graça que ela espera
e lavra o caminho
quero colher sorrisos na primavera.

É uma missão de guerreiro, eu sei
mas a guerra da vida a isto me habituou
por isso exijo a um Deus maior
imortalidade no que digo
e na escuridão da noite
uma luz no meu caminho à lua
podes ver assim que estou onde esperas
todas as noites que perdes
e ganhas todas as guerras.

Digo ao vento que passa
levas estas palavras bandidas
são roubadas do meu coração
mas medidas em doses
de tudo o que precisas
para viver assim
mais dias de felicidade.

Jogaram um dia a tua vida
numa roleta de esperança
mas cresceram demónios no teu quintal
numa tempestade chamada destino
e agora é tristeza que tu colhes
mas sei que lutas e mereces ganhar
todos os dias.
Acredito que vencerás
és por quem eu torço na frente
da bancada nessa tua vida magica de quem
sofre e vence.

Digo ao vento que passa
leva estas palavras...
De graça que ela espera
e lavra o caminho
quero colher sorrisos na primavera.

3 comentários:

Se Calhar... disse...

Belo poema!
A magia das palavras...
Palavras pequenas
Palavras grandes
Palavras, momentos, sentimentos.
Palavras e mais palavras.
Palavras ao vento, há sempre alguém que acaba por ouvir...

"Digo ao vento que passa leva estas palavras..."
bj

Anónimo disse...

a tua janela é quase perfeita...
e o que dela vês sublime!!!!
desta onde comento é como a velha casa, sempre as janelas antes das portas.
"e tudo o vento levou" será o titulo de um filme, ou um qualquer momento da natureza??
as eternas palavras...
não as deixes morrer!!!!

bjs

Anónimo disse...

Pelo brilho nos olhos, desde o começo dos tempos, as pessoas reconhecem o seu verdadeiro amor. Bjo A.