Jograis e trovadores
vagabundos de todos os tempos
vocês são os meus parentes
vocês são os meus iguais
não me peçam construções
nem actos úteis, de momento
eu sou um adolescente
e nunca serei adulto
não me peçam sobriedade
nem gestos medidos, cinzentos
eu sou um arlequim
e só me visto de encarnado
como as flores sobre a terra
como as aves, no ceu
eu sou um adolescente
e nunca serei adulto
não me peçam palavra certa
nem honra, para quê ter ilusoes?
nem santo, nem heroi, nem mestre
eu sou um poeta
e só posso dar canções...
1 comentário:
Às vezez nem sei o que comentar...
e fico como espectadora. Agora simplesmente reeitero o que disse várias vezes: és admirável, na excelente cultura musical.
Claramente, implica que por mais ou menos longitude e extensão que tenham as tuas harmoniosas publicações sempre a metáfora segue intacta flutuando no ar... e desprende esse pólen... que sabe irradiar, com o aroma quase perfeito do conhecimento exposto neste "Braço de Prata" divinal.
bjs
Tsr
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