Se calhar havia uma árvore.
Uma arvore que fazia sombra aos humildes
Dava fruto aos esfomeados
E alegrava os namorados que se encostavam a ela
e debaixo da sua bela folhagem
davam o primeiro beijo
em cima do banco.
Se calhar era uma praça,
de gente que passava
e os vendedores ambulantes
armavam a sua barraca e vendiam os sabores da região.
Se calhar eram sabores que se misturavam com cheiros
e faziam sorrir a bela dama
que os sentiam numa noite de romance,
amor, fantasia e…
intermináveis carinhos.
Se calhar os transeuntes,
os palhaços, a menina das pipocas,
a criança que cavalgava nos ombros de seu pai
e brincava com o martelo que fazia sons,
a banda que se balança na caixa do camião,
os copos cervejas que caiam pelo chão.
Se calhar o rio que fica à esquerda,
a ponte, os barcos, todos os seres vivos,
os sons, os sabores
não viverão o suficiente para recordar aquela noite.
Se calhar, inventaram a cambalhota
para te ver soltar os mais espontâneos e belos sorrisos,
Se calhar criaram os morangos para te ver corar.
Se calhar o teu sabor é mel e amêndoas,
caramelo e chocolate.
terça-feira, dezembro 26, 2006
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2 comentários:
Pois...
SE CALHAR...
Se calhar, há dias...
dias diferentes.
aprasivel descrição, provinda de uma observância peculiar.
Não deixes de escrever.
Lindo como sempre
beijo
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