Hoje gostava de te abraçar
Embalar
Destapar-te na cama e beijar.
Hoje gostava de me envolver contigo
Ser vadio
E roubar-te um momento de amigo
Hoje podíamos guardar o tempo
Em silencio
Partilhar com olhares o momento
Hoje podíamos só sorrir
Insistir
Resistir e depois repartir
Podíamos deixar-mo-nos caídos
Perdidos
Confundidos
E voltar para trás querer mais
E mais
E sorrir como crianças
Como sol por entre as nuvens
Amainando os vendavais.
Hoje
e amanha
e depois
Sermos dois
Sem receio de proveito
Sem defeito
Porque amar é natural
Como orvalho matinal
Se ele cai é porque existe
E não é triste
Por existir.
sábado, março 24, 2007
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2 comentários:
A poesia corre em ti, não existe um ponto...isto significa o limite da loucura.
!Quanta ternura!
Quantos te olham...se são teus olhos tão profundos quanto as palavras, fácilmente qualquer um se perderia ao contemplar o teu olhar pelas palavras.
bjs
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