sábado, abril 28, 2007

O meu amor existe . Jorge Palma (encore)

O meu amor tem lábios de silêncio
E mão de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Separou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe

2 comentários:

Anónimo disse...

Presente, encontro-te nas palavras de Jorge Palma... ?
Talvez, muito mais que noutra lírica que eu terei lido...
Ás vezes custa tanto escrever tal e qual cada um sente, que me parece absolutamente admirável.
Agora, não te enganes, que em cada palavra que eleges publicar, em cada forma de um texto, em cada pregunta que fazes e não obterás respostas(ou sim) estás tu presente...
Y o que eu "quero" e admiro é isso... és tu escondido, atrás do teu lápis.
Realmente, maravilhoso.

Tesoura
beijos

Anónimo disse...

A nossa história começa na total escuridão
Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão
O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós
A nossa história é o esforço para alcançar a luz
Meu amor, o impossível seduz
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer
Encontrar... Jorge Palma "Eternamente Tu"...A.